Começou com a traição
Por um discípulo de má intenção
Este nunca teve sinceridade
Por isso fez esta maldade
O Mestre caminhou para o horto
Ao pai orou implorando conforto
Pois ele já antevia
Que Judas o trairia e as profecias se cumpririam
Com lanternas e archotes
Uma turma se julgando forte
Aproximando do Senhor não tiveram sorte
Quando Cristo “disse sou eu”, Caíram no chão esses fracotes
Mas pra cumprir as escrituras
Que um morreria por todas as criaturas
Foi preso e levado ao sinédrio
E acusado pelos incrédulos
Nenhum discípulo ali ficou
Até o que andava sempre com Cristo o negou
Foi julgado a revelia
Mas culpa nenhuma nele se via
Pilatos preferiu lavar as mãos
Do que oferecer ao Senhor perdão
Deus endureceu seu coração
Pois o Mestre tinha que cumprir a sua missão
Cristo dizia que era rei dos judeus,
Porém não lhe entenderam nem os seus
Contudo seu reino é nas alturas
E não nesta terra cruel e impura
Chegou a hora da crucificação
Preferiram matar o Salvador e libertar um ladrão
No madeiro lhe cravaram
Com uma espada lhe furaram
Naquele momento o pai se retirou dele
E o pecado do mundo caiu sobre si
Morreu e foi sepultado,
Mas ao terceiro dia estava ressuscitado
Apareceu aos discípulos e lhes deu doutrina
Disse que fosse para o templo buscar revestimento de cima
Lá o Espírito Santo veio do céu como um forte vento
Aumentando a força dos discípulos com esse alimento
Aos céus o Senhor ascendeu
Mas ao lado dos discípulos um anjo apareceu
E disse: Este Jesus que vistes subir
Um dia nas nuvens de glória vai ressurgir
Agora... amigos... ele não pisará mais aqui
Mais um dia nos ares o veremos ali
E quando a trombeta zunir
Será que estaremos prontos para subir?
Mas ele ainda não veio dando-lhe tempo de preparar...
Faça isto rápido, pois pelos sinais ele à porta está.
Por um discípulo de má intenção
Este nunca teve sinceridade